Ato Nacional resulta em conversa com CEO da Petrobrás e promessa de proposta de valores em março

Petros


Petroleiros da ativa, aposentados e pensionistas do Litoral paulista participaram nesta quarta-feira (24) do 3º Ato Nacional Unificado em Defesa dos Participantes da Petros, organizado pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Federação Única dos Petroleiros (FUP), AMBEP,  CONTTMAF e FENASPE e outras entidades representativas. A mobilização aconteceu em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Rio de Janeiro, e contou com a participação de petroleiros de diferentes partes do Brasil, e como é tradição na categoria, o Litoral Paulista mobilizou cerca de 50 petroleiros, dentre os quais trabalhadores da ativa e principalmente aposentados e pensionistas, os mais prejudicados pelos equacionamentos ausivos cobrados pela Petros.

Como nas edições anteriores, o ato buscou cobrar da Petrobrás que pague sua dívida bilionária com o fundo de previdência da categoria e assim alivie o bolso dos participantes. Os petroleiros cobram do presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates o compromisso assumido de valorização dos trabalhadores petroleiros, principal ativo da companhia, e o pagamento da dívida com a Petros faz parte desse compromisso.

Reunião com CEO
Após a mobilização, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, recebeu uma comissão, formada pelos dirigentes da FNP, FUP, AMBEP, CONTTMAF e FENASPE, que compõem o GT da Petros. Diante da comissão, Prates manteve sua palavra de trabalhar para resolver o problema dos PEDs, que passa obrigatoriamente pelo pagamento da dívida da Petrobrás com a Petros.

O CEO pediu desculpas pela demora do processo, justificando que é complexo e difícil e que passará pelo crivo da Secretaria de Coordenação das Estatais e o Tribunal de Contas da União. Ele apontou que até março a Petrobrás irá apresentar a proposta dos valores referentes à transação judicial das ações que as entidades cobram sobre as dívidas da empresa com o Plano Petros repactuados e não repactuados.

O mandatário foi bem explícito que a única alternativa para resolver esse impasse é acordo nas ações judiciais que as entidades representativas têm. Para que isso ocorra, os representantes dos beneficiários devem entrar em um consenso também para que essa situação penosa para aposentados e pensionistas acabe.

Após a reunião, os representantes sindicais e da comissão compartilharam informações com todos os participantes do ato. Ficou evidente que, se essas ações não forem tomadas, haverá novas mobilizações nacionais até que a questão seja definitivamente solucionada.