PMXL completa 13 anos de operação com capacidade máxima de produção de até 15 milhões de m³ de gás/dia

19 de abril

Localizada a aproximadamente 172 quilômetros da costa de Caraguatatuba, litoral norte do estado de São Paulo, a Plataforma de Mexilhão completa 13 anos de atividade nesta sexta – feira (19).

A estrutura não apenas extrai recursos do fundo do mar, mas também representa um marco na engenharia offshore brasileira. A plataforma desempenha um papel crucial no fornecimento de gás natural para atender à crescente demanda energética do Brasil. Seu nome, "Mexilhão", remete à vasta reserva de gás natural encontrada nas camadas submarinas dessa região, que se assemelha a uma concha de mexilhão quando vista através de equipamentos de exploração.

Com seus 320 metros de comprimento, 100 metros de largura e 75 metros de altura, a Plataforma de Mexilhão é uma verdadeira cidade flutuante. A estrutura de aço, que pesa cerca de 54 mil toneladas, abriga heliponto, módulos residenciais, usina de geração de energia e, claro, os complexos sistemas de produção de gás natural e condensado.

Instalada em novembro de 2009 a PMXL-1 opera no campo de gás natural de Mexilhão a uma profundidade de aproximadamente 460 metros e tem capacidade máxima de produção de até 15 milhões de metros cúbicos de gás/dia, suficiente para abastecer cerca de 6 milhões de residências, ou seja, metade da capacidade de toda produção do Gasoduto Bolívia-Brasil.

Situado na porção sudoeste do Polígono do Pré-sal, o campo de Mexilhão encontra-se próximo dos campos com maiores perspectivas de reservas do Brasil, tendo um papel fundamental no escoamento de gás dessa região. A produção da Plataforma de Mexilhão é escoada por um gasoduto, com 146 km de comprimento e diâmetro nominal de 34” até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba

A Plataforma de Mexilhão não se resume apenas à sua capacidade de produção. Equipada com tecnologias de ponta e rigorosos protocolos de segurança, ela representa o compromisso da Petrobrás com a excelência operacional e a sustentabilidade ambiental. Sistemas avançados de monitoramento e controle garantem a integridade da estrutura e a proteção do ecossistema marinho circundante, enquanto programas de mitigação de impactos ambientais são implementados para minimizar qualquer efeito adverso das operações.

Além disso, a plataforma serve como um centro de pesquisa e inovação, onde novas tecnologias são testadas e refinadas para aumentar a eficiência e reduzir os impactos ambientais da indústria de petróleo e gás.

Os números são vultuosos, mas existem graças ao trabalho dos petroleiros próprios e contratados que ficam longe das famílias por longos períodos. Muitos deles enfrentaram a contaminação por Covid-19 e a negligência e omissão da gestão da empresa no cuidado à saúde e segurança durante o período da pandemia. Além disso, enfrentam a má gestão da UN-BS, Geplats despreparados e o não cumprimento do ACT. Ainda assim, todo o esforço e luta desses embarcados segue sendo transformado em lucro que é investido no país.

Com informações Petrobrás, Portal Naval, EPBR, Projeto Memória