Em mesa
A Diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista se reuniu nesta quinta-feira (26) com a gerência da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA),em Caraguatatuba, incluindo o gerente do ativo e representantes do RH. O encontro teve início com o Sindipetro-LP cobrando respostas sobre pendências na unidade, especialmente em relação aos ofícios enviados anteriormente. Entre os temas abordados, destacou-se a necessidade de respostas sobre a reunião do Comitê Local de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), em especial sobre o vazamento de propano. A diretoria já havia encaminhado um ofício solicitando a reabertura das investigações sobre o incidente.
No encontro, foi apresentada a reivindicação do transporte entre Caraguatatuba e São José dos Campos. O representante da empresa mencionou o padrão DI-1PBR-00061, que regula o transporte terrestre e destacou que, atualmente, a UTGCA não está dentro da microrregião de São José dos Campos, ficando a mais de 90 km da zona urbana. Os diretores do Sindicato argumentaram que seria possível avaliar uma alternativa, citando precedentes, como a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, que já possui exceções nesse quesito. O Sindipetro-LP comprometeu-se a encaminhar um ofício solicitando a revisão desse padrão para contemplar os empregados que reivindicam o transporte.
Outro ponto discutido foi a implantação da feira agroecológica, prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa informou que o projeto está em fase de estudo e aguarda um posicionamento da gerência de responsabilidade social. O Sindicato informou que irá cobrar a equipe responsável. Também foi abordada a necessidade de que todas as discussões nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) sejam devidamente registradas em ata.
A questão das eleições de 6 de outubro também foi pauta da reunião, especificamente sobre a liberação dos funcionários que estarão em turno. O gerente da UTGCA informou que a liberação será organizada em acordo com o coordenador de turno, conforme a disponibilidade operacional, para garantir a participação dos trabalhadores. Um transporte será disponibilizado, como ocorre nos exames periódicos, para facilitar o deslocamento dos funcionários.
Em relação ao efetivo, o Sindipetro-LP informou que elaborou um questionário que está sendo divulgado entre os trabalhadores, com o objetivo de embasar as negociações com a gerência sobre a necessidade de reposição de pessoal, alinhando a realidade atual da planta.
Por fim, os representantes do Sindicato destacaram a necessidade de maior atenção da gerência em casos de assédio moral, ressaltando a importância de evitar qualquer tipo de interação que não seja estritamente profissional entre denunciantes e os supostos assediadores. A diretoria do Sindipetro-LP mantém vigilância constante em relação aos casos de assédio na unidade, demonstrando preocupação com o bem-estar e a integridade da força de trabalho. A Entidade reforça a importância de um ambiente de trabalho saudável e busca garantir que situações de assédio sejam tratadas com seriedade e rapidez, preservando os direitos e a dignidade dos trabalhadores.