Petrobrás celebra 71 anos de contribuições ao Brasil e aposta no futuro com energia renovável

3 de outubro

Neste 3 de outubro, a Petrobrás comemora 71 anos de história, marcada pela contribuição significativa ao desenvolvimento econômico e industrial do Brasil. Criada em 1953, durante o governo de Getúlio Vargas, fruto do movimento popular "O Petróleo é Nosso", a estatal foi fundada com a aprovação da Lei nº 2004, com o objetivo de transformar o Brasil de um simples consumidor de produtos petrolíferos em uma nação produtora e desenvolvedora de tecnologias no setor. Desde então, a Petrobrás tem sido um dos pilares da economia nacional, impulsionando a indústria brasileira e promovendo avanços tecnológicos.

Ao longo dessas décadas, a Petrobrás desempenhou um papel central na transformação do Brasil em um dos maiores produtores de petróleo do mundo. A empresa não apenas garantiu a soberania energética do país, como também desenvolveu tecnologias pioneiras na exploração em águas profundas e ultraprofundas, colocando o Brasil em uma posição de destaque no cenário global.

Os trabalhadores petroleiros desempenharam um papel fundamental na construção e no fortalecimento da Petrobrás ao longo de seus 71 anos de existência, dedicando-se à exploração e produção de petróleo e gás com competência e comprometimento. Desde a fundação, eles foram responsáveis por consolidar a empresa como símbolo de soberania energética nacional, garantindo a autossuficiência do Brasil nesse setor estratégico. Além disso, estiveram sempre à frente na luta contra a privatização da empresa, defendendo que a Petrobrás permaneça pública, como patrimônio do povo brasileiro. Atualmente, os petroleiros também atrelam suas bandeiras de luta à defesa de uma transição energética justa e sustentável, alinhando-se ao compromisso de preservar o futuro.

Se a Petrobrás fizesse um pedido ao apagar as velinhas do bolo, certamente desejaria o engajamento da sociedade em sua defesa. Ao longo dos últimos governos, a empresa teve a imagem manchada com o único objetivo de entregar o patrimônio público em troca de acordos e enriquecimento ilícito. Isso se refletiu não apenas no sucateamento das unidades, mas também na redução do efetivo, um grande "empecilho" para o desmonte.

Entre 2013 e 2022, o número de trabalhadores próprios da Petrobrás foi drasticamente reduzido, passando de 80 mil para cerca de 45 mil, ao passo que mais de 200 mil postos de trabalho terceirizados foram extintos. Atualmente, a empresa emprega em torno de 50 mil funcionários concursados, mas conta com aproximadamente 320 mil trabalhadores terceirizados, evidenciando a precarização das condições de trabalho e a exploração da mão de obra o que implica em violações de direitos, ao invés de abrir mais concursos. Após a eleição do Governo Lula, a nova gestão da Petrobrás já deu sinais de mudança, convocando 2.170 aprovados em cadastros de reserva e promovendo novos concursos, mas as unidades ainda operam com quadros reduzidos. Além disso, as plataformas e navios da Petrobrás continuam sendo fabricados em estaleiros no exterior. Se essa construção fosse realizada no Brasil, poderia gerar oportunidades significativas no setor naval e industrial, com cada projeto criando cerca de 4 mil empregos, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico e social do país. Ainda assim, a Petrobrás permanece como um dos principais ativos do país e sua importância vai além da exploração e produção de petróleo. Por fim, esperamos que a Petrobrás tenha foco na criação de empregos no país e no desenvolvimento da indústria nacional.

Com um olhar para o futuro, a empresa está cada vez mais comprometida com a transição energética e o investimento em fontes renováveis. A aposta da Petrobrás em energia limpa e renovável promete trazer benefícios imensuráveis ao Brasil, ajudando a reduzir as emissões de carbono e impulsionar uma economia verde. Esse compromisso com o futuro sustentável coloca a estatal na vanguarda da inovação, sendo peça-chave na construção de um país que busca se destacar pela preservação ambiental e por uma matriz energética mais diversificada e limpa.

A Petrobrás chega aos 71 anos reafirmando sua posição como protagonista na história do Brasil e mirando o futuro. Que continue impulsionando o desenvolvimento nacional e contribuindo para um futuro sustentável para as próximas gerações, sendo uma força motriz para as tecnologias de energia limpa e renovável.

Parabéns, Petrobrás! Que seu legado continue a crescer e inspirar o Brasil por muitos anos.

Uma década de Edisa Valongo

Na mesma data em que a Petrobrás comemora 71 anos de criação, o prédio do Edisa completa 10 anos de funcionamento.

O Edifício Valongo da Petrobrás, também conhecido como Edisa Valongo, foi construído em 2014. Este edifício foi projetado para servir como um centro de operações da Petrobrás, especialmente para a gestão das atividades de exploração e produção de petróleo e gás na Bacia de Santos. O prédio foi construído e implantado para gerenciar a riqueza descoberta na camada do pré-sal.

A unidade funciona como um quartel-general para a Petrobrás na coordenação das operações de exploração e produção. Ele abriga equipes que gerenciam as atividades relacionadas ao pré-sal e outras áreas de exploração. A estrutura foi projetada para otimizar a gestão dos recursos naturais, permitindo maior eficiência nas operações de petróleo e gás. Isso inclui a supervisão das plataformas que operam na Bacia de Santos. O edifício também proporciona suporte logístico essencial para as operações marítimas, facilitando a comunicação e o gerenciamento das atividades em alto-mar.

Nos últimos anos, o Edisa Valongo enfrentou desafios significativos, incluindo a redução de atividades. Nas últimas gestões, a Petrobrás implementou uma estratégia de privatização e redução de custos, o que impactou diretamente as operações no Edisa Valongo. Houve diminuição no número de trabalhadores alocados no local. Graças a luta e empenho dos trabalhadores e da Diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral conseguimos barrar mais essa investida da empresa na época.