PLR: Após rejeição de proposta, diretoria do Sindipetro-lP e FNP retornam à mesa de negociação

Dia 25 de novembro

Após a rejeição por ampla maioria dos trabalhadores e trabalhadoras, a gestão de RH da Petrobrás convocou uma nova rodada de negociações sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), marcada para o dia 25 de novembro, às 16h. Além disso, no dia 27 de novembro, também às 16h, o Sindipetro-LP e os sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reunirão com a área de RH da empresa para discutir a remuneração variável (PRD). 

A categoria seguiu o indicativo da FNP e rejeitou a proposta apresentada pela empresa, uma decisão amplamente apoiada pelas petroleiras e petroleiros. Os trabalhadores er trabalhadoras do Litoral Paulista reforçaram sua insatisfação com o que consideraram uma proposta rebaixada.

Esperamos que dessa vez a direção da empresa com proposta que atenda o nosso pleito. Nós, responsáveis por garantir os recordes de produção e todos os títulos que comprovam a eficiência e viabilidade da Petrobrás e que também arriscamos nossas vidas para que isso aconteça, não podemos menos do que merecemos!

Assembleias
Categoria também aprovou pauta de SMS e estabelece estado de assembleia geral permanente após casos de mortes nas instalações da Petrobrás. As bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) rejeitaram por ampla maioria a proposta da Petrobrás para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao exercício de 2024.

As assembleias, que ocorreram de meados de outubro até o dia 8 de novembro, foram encabeçadas pelos sindicatos filiados à FNP: Sindipetro Rio de Janeiro (RJ), Litoral Paulista (LP), Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá (PA/AM/MA/AP), São José dos Campos (SJC) e Alagoas/Sergipe (ALSE).
Além de recusarem a proposta, os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram uma pauta conjunta de SMS com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que inclui a substituição de gestores bolsonaristas e a recomposição e aumento de efetivo.

Essa pauta é oriunda de uma manifestação comum e urgente das duas federações em resposta à direção da Petrobrás, após os quatro casos de mortes sequenciais nas instalações da empresa, no mês de outubro. A categoria organizada nas bases da FNP, por fim,  aprovouassembleia geral permanente, com o objetivo de garantir maior celeridade sobre novas mobilizações e paralisações, em articulação com as outras bases petroleiras. 

Com informações da FNP