Ato na Alemoa denuncia negligência da Transpetro e reforça luta por segurança e efetivo adequado

10+1 na operação


O Sindipetro-LP realizou nesta quarta-feira (29) um atraso com os trabalhadores e trabalhadoras próprios e contratados da Alemoa, em protesto pela defesa da vida e da segurança operacional. A mobilização recebeu o apoio do sindicato dos Metalúrgicos e da Construção  Civil, que representam os petroleiros contratados, que falaram sobre suas pautas com relação a algumas terceirizadas que tem apresentado problemas para os trabalhadores.

A categoria do Terminal Transpetro da Alemoa, em Santos, denuncia que, apesar das tratativas realizadas durante a greve de 2021 para estabelecer um número mínimo de 10 operadores mais um supervisor, a unidade está agora operando de forma reduzida, com apenas nove operadores e um supervisor, além da ausência de um técnico de segurança próprio na empresa.

A ausência da Transpetro no Grupo de Trabalho (GT) de SMS, responsável por tratar da terceirização e contratos, é um reflexo da negligência da empresa com o efetivo, agravando as condições inseguras de trabalho. A preocupação do Sindicato é legítima e fundamentada em diversos casos de acidentes, alguns com vítimas fatais, como o ocorrido no Terminal de Angra dos Reis (TEBIG). Esse episódio trágico expôs os riscos associados à precarização das condições de trabalho e reforçou a urgência de medidas urgentes para prevenir novas tragédias e proteger os trabalhadores e trabalhadoras.

Desde o fim da greve de 2021, o Sindipetro-LP tem cobrado insistentemente a regulamentação do efetivo, tanto em reuniões com gestores regionais quanto com o RH corporativo. No entanto, a empresa segue ignorando os compromissos assumidos naquela negociação. 

Na próxima quinta-feira (30), o Sindicato se reunirá com a empresa no Rio de Janeiro, em um encontro que contará também com representantes da Transpetro, convidados pela diretoria do Sindipetro-LP. Durante a reunião, será cobrada a retomada do efetivo de 10+1, e, caso a operação de caminhões seja restabelecida, será exigido um efetivo de 11+1.

Se não houver uma resposta à altura das expectativas da categoria, a única alternativa para os trabalhadores e trabalhadoras da Alemoa será a greve, exigindo que a gestão da empresa leve a segurança a sério e restabeleça um número seguro de profissionais na operação do terminal!