Sindipetro-LP convoca trabalhadores (as) do Valongo para Assembleia Geral em defesa do teletrabalho

Nesta quarta-feira (12)

O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras do Edisa Valongo, em Santos, para a Assembleia Geral Específica, que acontecerá na próxima quarta-feira, 12 de março, na entrada do trabalho, no período da manhã. A pauta da assembleia inclui a deliberação sobre o estado de greve, mobilizações e a possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir de 26 de março de 2025, conforme previsto no artigo 11 do Estatuto do Sindipetro-LP, motivadas pela ameaça à manutenção do modelo de teletrabalho atual.

Desde janeiro, a mobilização pelo teletrabalho tem ganhado força, com sete atos realizados somente no Litoral Paulista, incluindo duas semanas de mobilizações nacionais. Embora a luta tenha começado com os petroleiros e petroleiras do administrativo, ela foi fortalecida pela adesão dos trabalhadores e trabalhadoras do turno, administrativo e contratados da RPBC, UTE-EZR, Terminal Almirante Barroso (Tebar) e Terminal da Alemoa.

Atualmente, o regime de teletrabalho prevê dois dias presenciais e três dias em home office, mas está ameaçado por uma tentativa unilateral da Petrobrás de reverter essa configuração, com base na CLT, sem diálogo com as entidades sindicais. A manutenção do modelo atual é essencial para preservar a qualidade de vida, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e para servir como barreira contra o assédio, além de proteger a saúde física e mental da categoria.

A Petrobrás chamou os sindicatos para uma reunião na terça-feira, 11 de março, para tratar do teletrabalho e do acompanhamento da PLR 2024. Vamos descobrir se a empresa vai querer ou não negociar, e na quarta-feira estaremos levando todas as informações para a assembleia.

Diante da ausência de regulamentação nos acordos coletivos e da resistência da empresa em negociar, a luta se intensifica. A participação de todos e todas do Valongo na assembleia será fundamental para demonstrar o comprometimento com a defesa do teletrabalho e definir os próximos passos na luta pelos direitos dos petroleiros e petroleiras do administrativo.

Chega de autoritarismo! Basta de decisões unilaterais da alta gestão, que desrespeitam as tratativas negociais com os sindicatos e atendem a interesses escusos.