De 18 a 20 nas bases operacionais e plataformas
Atualizado às 16h30 de 17 de março
Após o encerramento do seminário sobre o Plano de Cargos, que ocorreu nos dias 13 e 14 de março, e a conquista de uma pauta única, os representantes da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reuniram para discutir uma GREVE NACIONAL UNIFICADA no Sistema Petrobrás. O motivo? O total desrespeito da gestão com as trabalhadoras e os trabalhadores, ignorando nossas reivindicações e avançando com um pacote de maldades sem precedentes.
A gestão da Petrobrás iniciou o ano com uma medida arbitrária: decidiu, de forma unilateral, aumentar o trabalho presencial em mais um dia, desconsiderando qualquer negociação com a categoria. Agora, dá mais um golpe contra as petroleiras e os petroleiros ao anunciar um corte de 30% na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), rompendo qualquer compromisso de boa-fé e frustrando milhares de trabalhadores que confiaram nos valores divulgados pela própria empresa em dezembro.
Dessa forma, a Diretoria do Sindipetro-LP convoca todos os petroleiros e petroleiras do Litoral Paulista para participarem da Assembleia, que ocorrerá na sede e subsede do Sindicato no dia 20 de março, com primeira chamada às 17h30 e segunda chamada às 18h. Nas unidades e plataformas, a assembleia será realizada de 18 a 20 de março, na entrada dos turnos nas bases operacionais, para os grupos de turno que estarão trabalhando no horário da assembleia na sede e subsede, conforme prevê nosso estatuto, garantindo a participação de todos.
Além dessas demandas, o Litoral Paulista vai encampar bandeiras de luta das nossas unidades, como, por exemplo, a reposição de efetivo na UTGCA e no Terminal da Alemoa. A Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, cujos trabalhadores e trabalhadoras estão em estado de greve devido à redução no efetivo operacional. Além da UTGCA, outras bases do Litoral Paulista também estão com problemas sérios de falta de efetivo. Essas situações geram insegurança, sobrecarga e um ambiente de trabalho estressante, com risco de acidentes graves e fatalidades. O retorno imediato dos trabalhadores da UTGCA e das unidades da Alemoa é fundamental para restabelecer a segurança e as condições adequadas de trabalho nas instalações. A gestão Magda Chambriard precisa entender que não há espaço para retrocessos!
Diante de tanta intransigência, a categoria petroleira vai parar e mostrar, na prática, por que é reconhecida como uma das mais combativas do país.
Pauta Geral da Assembleia:
- Suspensão imediata do cronograma de mudanças no teletrabalho e início de uma negociação real para inclusão do regramento proposto pelos trabalhadores no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT);
- Não à redução da PLR! Queremos garantia dos valores anunciados e transparência na negociação;
- Plano de Cargos e Carreiras (PCCS) único e integrado para todo o Sistema Petrobrás, conforme proposta dos trabalhadores;
- Respeito ao ACT: Garantia do uso do código 2040 para a compensação de horas trabalhadas;
- Pagamento da transferência definitiva e ajuda de custo digna aos novos empregados;
- Recomposição do efetivo, convocação de todos os aprovados em concurso público e abertura de novos certames;
- Fim dos PEDs do Plano Petros! A Petrobrás precisa pagar sua dívida com os participantes do plano;
- Direitos para os petroleiros contratados! Pelo fim da escala 6x1 e melhores condições de trabalho para todos;
- Basta de acidentes, mortes e adoecimentos! Exigimos uma nova política de segurança e saúde do trabalhador.
DIA 26 DE MARÇO É GREVE!