Categoria Petroleira em Luta: Greve Nacional Unificada paralisa unidades de todo país

Braços cruzados


Nesta quarta-feira (26), a categoria petroleira de todo o país parou. Em um ato de resistência e unidade, os trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços em uma Greve Nacional Unificada, motivada pela postura intransigente e insensível da gestão liderada por Magda Chambriard.

No Litoral Paulista, RPBC, UTE-EZR e Terminal de Pilões, em Cubatão, Tebar, em São Sebastião, Terminal da Alemoa e Edisa Valongo, em Santos, UTGCA, em Caraguatatuba e unidades offshore aderiram ao movimento. No total quase 80% do efetivo cruzou os braços.  

O que está em jogo vai muito além de números — é uma questão de dignidade e direitos. A proposta inaceitável de redução na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é um verdadeiro ataque ao reconhecimento do trabalho árduo de quem sustenta essa empresa. Além disso, a falta de negociação do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS), a urgente necessidade de recomposição do efetivo, o fim dos PEDs do Plano Petros, negociação e garantias em ACT do teletrabalho e o alarmante aumento de acidentes, mortes e adoecimentos nas unidades exigem uma resposta firme da categoria.

Não vamos aceitar que a busca pelo lucro se sobreponha à vida e à saúde dos trabalhadores. É urgente a implementação de uma nova política de segurança e saúde do trabalhador, que garanta um ambiente de trabalho digno, seguro e livre de precarização.

Esta greve não é apenas um ato de protesto; é um grito por respeito e valorização. Os petroleiros e petroleiras não aceitarão migalhas nem promessas vazias. Se for preciso, a paralisação se estenderá não só nesta quarta (26), mas por quantos dias forem necessários, até que nossas demandas sejam ouvidas e atendidas.

Quando a categoria se levanta, nenhum direito será arrancado sem luta!