Após reunião com a empresa, FNP INDICA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DAS MOBILIZAÇÕES DA CATEGORIA PETROLEIRA

24 e 29 de abril

Gestão Magda Chambriard ainda não se posicionou sobre o pagamento integral da PLR 2024, recomposição do efetivo, fim dos PEDs na Petros e outras pautas apresentadas na greve do dia 26/03

Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informa que, em reunião realizada nesta terça-feira, dia 15 de abril, sua diretoria deliberou pela retomada das mobilizações da categoria petroleira nas bases da federação, com atos programados para os dias 24 e 29 de abril, nas áreas operacionais e nos prédios administrativos (EDISEN/RJ e EDISA VALONGO- SANTOS/SP), respectivamente.

A decisão ocorre diante da intransigência da gestão da Petrobras e da falta de avanço nas negociações em torno da pauta apresentada pela categoria. 

Apesar da greve nacional unificada realizada no último dia 26 de março, que paralisou unidades do Sistema Petrobras em todo o país, a direção da empresa pouco avançou no atendimento às reivindicações dos trabalhadores. 

A única movimentação até o momento foi a prorrogação da data para adesão ao termo individual de teletrabalho para 30 de maio, além de uma tímida abertura de diálogo sobre o tema — o que é claramente insuficiente.

A FNP reforça que os petroleiros exigem:

  • Pagamento integral da PLR 2024;
  • Recomposição imediata do efetivo de trabalhadores;
  • Chamamento total do cadastro de reserva dos concursos vigentes nas empresas do Sistema Petrobras;
  • Maior segurança nas operações e uma política efetiva de SMS;
  • Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs);
  • Cancelamento do termo individual do teletrabalho e regulamentação da modalidade no ACT.

Na reunião, também ficou acordado que a FNP vai buscar a FUP para fazer o chamado a fim de unificar as mobilizações.

A categoria petroleira, no entanto, está ficando impaciente com o impasse imposto pela nova gestão Magda Chambriard, que, até agora, não apresentou respostas concretas às demandas urgentes dos trabalhadores.

A FNP reforça que não aceitará retrocessos e seguirá mobilizada até que a Petrobras respeite seus trabalhadores e abra, de fato, um canal de negociação efetivo com a representação sindical.

NEGOCIA, MAGDA!