Semana de Mobilização e Negociações: Sindipetro-LP intensifica ações rumo à greve nacional de 48 horas

De 19 a 23 de maio

Na segunda-feira (19), o Sindipetro-LP deu início à semana com assembleias realizadas nas bases operacionais e administrativas da RPBC. Os debates focaram na adesão à greve nacional unificada de 48 horas, marcada para os dias 29 e 30 de maio, e na análise da contraproposta da Petrobrás sobre o regime de teletrabalho. Além disso, a diretoria reforçou a importância das eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros, destacando o apoio às chapas 51 e 62. O pleito, que ocorre de 19 de maio a 2 de junho, conta com a participação de Adaedson Costa, diretor do Sindipetro-LP, como titular da Chapa 51 ao lado de Ana Paula Baião, suplente, para o Conselho Deliberativo. Ainda na segunda-feira, a diretoria acompanhou os trabalhos da comissão de investigação do acidente no terminal de Santos, participou da Reunião Ordinária da CIPLAT P-67 e realizou uma reunião da Diretoria Liberada para alinhar estratégias sindicais.

Na terça-feira (20), as assembleias continuaram com força total. Na RPBC, o Grupo 4 aprovou, por ampla maioria, o indicativo de greve, com condução dos diretores Renato Rodrigues e Fabio Santos. Na UTE-EZR, em Cubatão, e no terminal da Alemoa, o Grupo 5 também discutiu e aprovou a adesão à greve, além de deliberar sobre o regime de teletrabalho. No aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, os diretores Eduardo Freire, Marcelo Santos e Wesley Batista lideraram assembleias com os embarcados das plataformas P-66, P-69 e PMXL. Já em São Sebastião, os trabalhadores do Grupo 3 do Tebar participaram de discussões que reforçaram a mobilização da categoria. Na terça os trabalhadores da UTGCA iniciaram paralisação que teve como objetivo pressionar a empresa a apresentar uma nova proposta para o efetivo operacional. Somente após a formalização da entrega dessa proposta é que o grupo retornou ao trabalho. Desde então, o sindicato vem realizando assembleias com todos os grupos para discutir os termos apresentados pela empresa.

Na quarta-feira (21), o ritmo de mobilização se manteve com assembleias do Grupo 5 da RPBC, G4 da UTGCA e no Terminal de Pilões, que reafirmaram o comprometimento da categoria com a preparação para a greve. A diretoria participou da Reunião Ordinária da CIPLAT P-69 e da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, onde foram discutidos os riscos psicossociais no contexto da NR-1. À noite, um seminário virtual abordou estratégias sindicais frente aos desafios colocados pela Petrobrás. Encerrando o dia, foram realizadas assembleias na sede e subsede do sindicato, consolidando a aprovação da participação na greve nacional por ampla maioria.

Na quinta-feira (22), o foco das atividades esteve na saúde e segurança. A diretoria participou de um curso sobre saúde mental na Fundacentro e de um bate-papo sobre assédio moral, conduzido pela pesquisadora Daniela Tavares, da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além disso, a diretoria se reuniu com o RH da Petrobrás para tratar de questões relacionadas à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), pauta da greve de 48 horas aprovada nas assembleias.

Na sexta-feira (23), os diretores do Sindipetro-LP participaram uma reunião virtual conjunta entre FNP e FUP para tratar das propostas de PLR, NPCS e Teletrabalho. Fz paete da atividade do dia reunião com a gestão do Terminal da Alemoa, em Santos, para apresentação do Plano de Inspeção dos Tetos dos Tanques de Santos. Paralelamente, ocorreu  alguns diretores participaram do curso sobre saúde mental promovido pela Fundacentro.