Taxação dos super ricos, já!
Contra a escala 6x1, por menos impostos e taxação de super-ricos, petroleiros do litoral paulista se unem a diversos movimentos em ato histórico no coração de São Paulo.
A Avenida Paulista, palco de inúmeras manifestações foi novamente o cenário de um ato contundente na noite desta quinta-feira(10). Milhares de pessoas se reuniram em frente ao MASP para protestar contra a jornada de trabalho 6x1, exigir menos impostos para os trabalhadores e a classe média, defender a taxação das bets. Em meio à multidão, o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista marcou presença, reforçando seu compromisso com a defesa de toda a classe trabalhadora, e não apenas da categoria petroleira.
A Força da Unidade: Sindipetro-LP e as Pautas Amplas da Classe Trabalhadora
A participação do Sindipetro-LP na manifestação endossa a visão abrangente do Sindicato sobre a luta por direitos. Longe de se restringir às demandas específicas dos petroleiros, o Sindipetro-LP se posiciona na vanguarda das causas que afetam o conjunto dos trabalhadores brasileiros. A presença ativa do Sindipetro-LP na Paulista é um testemunho de que a luta por melhores condições de trabalho e justiça social transcende as fronteiras de categorias, unindo forças em prol de um objetivo comum.
A presença da cateoria petroleira no ato, ao lado de tantos outros movimentos, sindicatos e categorias, demonstra que a luta por direitos é coletiva. As pautas que defendemos, como o fim da escala 6x1, a redução da carga tributária para os mais pobres e a taxação dos super-ricos, são bandeiras de toda a classe trabalhadora. O Sindipetro-LP entende que a vitória em uma dessas frentes beneficia a todos.
Pautas em Destaque: Um Grito por Justiça Social e Econômica
As principais reivindicações da manifestação refletem um profundo descontentamento com as atuais políticas econômicas e trabalhistas do país que visam retirar direitos e aumentar o lucro dos grandes empresários. A escala 6x1, que impõe uma carga exaustiva aos trabalhadores, foi um dos alvos centrais dos protestos. A exigência de menos impostos para os trabalhadores, em contraponto à taxação das bets e dos super ricos, ecoa o clamor por uma distribuição de renda mais justa e equitativa.
O ato também abordou a questão do "tarifaço" imposto por Donald Trump ao Brasil, que, embora não diretamente ligada às pautas internas, foi incorporada ao discurso como um símbolo da necessidade de soberania econômica e proteção dos interesses nacionais. A união de diferentes pautas demonstra a complexidade dos desafios enfrentados pela classe trabalhadora no Brasil.
Repercussão e Próximos Passos: é necessário também colocar fim ao Arcabouço Fiscal, limitar os juros e enfrentar o Sistema da Dívida.
A manifestação na Avenida Paulista, que reuniu cerca de 15,1 mil pessoas no seu pico, segundo dados do Monitor do Debate Político do Cebrap, foi amplamente coberta pela mídia nacional. A participação de deputados federais e estaduais, como Guilherme Boulos (PSOL), Erika Hilton (PSOL), Luciene Cavalcante (PSOL) e Eduardo Suplicy (PT), reforça a relevância política do movimento e a sua capacidade de mobilização.
Nosso Sindicato alerta, conforme os estudos da Auditoria Cidadã da Dívida, que apenas tributar os ricos, enquanto houver limites para os investimentos sociais impostos pelo Arcabouço Fiscal (Lei Complementar 200/2023), o dinheiro arrecadado a mais não será destinado à classe trabalhadora e voltará para os banqueiros por meio do pagamento da questionável dívida pública. É necessário enfrentar o Sistema da Dívida e limitar os juros como propõe o PLP 104-2022 para que os tributos sejam destinados aos direitos sociais.
O Sindipetro-LP, juntamente com outras entidades sindicais e movimentos sociais, promete continuar a mobilização, buscando pressionar o Congresso Nacional e o governo para que as pautas da classe trabalhadora sejam atendidas. A luta por um Brasil mais justo e igualitário segue em frente, com a certeza de que a união e a persistência são as principais ferramentas para a conquista de direitos.