União Petroleira
A diretoria do Sindipetro-LP marcou presença na 12ª Plenária Nacional da FUP (Plenafup), realizada entre os dias 4 e 7 de agosto, no Centro de Formação e Lazer do Sindsprev-PE, em Guabiraba, na região metropolitana do Recife. Representaram o sindicato o coordenado Márcio André e os diretores Adaedson Costa e Fabio Mello. Desde o início da atividade, os dirigentes participaram como convidados, integrando mesas, grupos de trabalho (GTs) e todas as demais atividades da programação oficial.
Além das delegações dos 13 sindicatos filiados à FUP, a Plenafup contou com a presença de representantes de três sindicatos da FNP — São José dos Campos, Alagoas/Sergipe e Litoral Paulista.
Entre as deliberações aprovadas em prol da integração entre as federações, destaca-se a realização, em 2026, de um congresso unitário entre FUP e FNP para debater a conjuntura nacional, a transição energética e outras pautas estratégicas da categoria, além da continuidade da construção de campanhas e estruturas sindicais unificadas.
Durante os quatro dias de debates, mais de 280 petroleiros e petroleiras de todo o país discutiram questões centrais para a classe trabalhadora, como a defesa do Sistema Petrobrás, a ampliação de direitos, a recomposição dos efetivos e a valorização do ACT — tanto na Petrobrás quanto nas empresas do setor privado. Os desafios da conjuntura política, a geopolítica industrial frente à nova ordem mundial e os riscos da ascensão da ultradireita também foram temas centrais.
No segundo dia de plenária, a atividade teve início com um ato político na Refinaria Abreu e Lima, seguido das mesas “Geopolítica Industrial e Nova Ordem Mundial” e “Indústria Nacional e Transição Energética Justa”. Na quarta-feira (6), os debates foram aprofundados nos grupos de trabalho, que trataram de temas como: Setor Privado e Pacto Global; AMS e Petros; Cláusulas Econômicas e Benefícios; Saúde, Meio Ambiente e Segurança; Condições de Trabalho; Sistema Petrobrás, Novas Fronteiras e Transição Energética Justa.
Entre as resoluções aprovadas pela plenária, destaca-se a inclusão de cláusulas específicas sobre transição energética nas propostas de ACT do Sistema Petrobrás, a luta pela incorporação dos trabalhadores das Fábricas de Fertilizantes, da ANSA, PBio, TBG, Transpetro e Terminal de Cabiúnas, além da mobilização nacional pelo fim dos PEDs. Nesse contexto, foi reforçado o chamado ao ato do próximo dia 13 de agosto, às 11h, em frente ao Edisen, no Rio de Janeiro.
Outro ponto de destaque foi a aprovação de um plano para que a exploração de petróleo na Margem Equatorial ocorra com base na soberania nacional, modelo de partilha com a Petrobrás como operadora única e com controle social, garantindo que as riquezas sejam revertidas em políticas públicas para erradicar a pobreza energética e promover o desenvolvimento regional sustentável.
A presença dos representantes do Sindipetro-LP reafirma o compromisso com a luta por direitos, unidade da categoria e construção de uma transição energética justa, popular e soberana.
Com informações da FUP