Sindipetro-LP cobra melhorias em saúde e segurança durante reunião do Comitê Local de SMS da UTGCA

Em defesa da saúde e da vida

Na última terça-feira (26), a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista participou da reunião periódica do Comitê Local de SMS da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba. Além dos representantes da Petrobrás, estiveram presentes os diretores Cristiano Martins e Tiago Nicolini, acompanhados da profissional de saúde coletiva que presta serviço ao Sindipetro-LP, Dra. Sandra Beltran.

Um dos principais pontos de pauta foi a manutenção do atendimento médico de urgência e emergência realizado exclusivamente por videoconferência. O Sindipetro-LP voltou a questionar a eficácia desse modelo, que tem se mostrado insuficiente para garantir respostas rápidas e adequadas, sobretudo em casos de acidentes de trabalho. Foram citados exemplos de ocorrências recentes em que trabalhadores atendidos no ambulatório da unidade precisaram ser removidos em veículos particulares, apesar da gravidade clínica, ao invés de ambulâncias devidamente equipadas.

O Sindicato cobrou a contratação de médicos e profissionais de enfermagem próprios, lembrando que a Petrobrás tem realizado concursos públicos para admissão de novos empregados. No entanto, a gerência informou que não há previsão, no curto ou médio prazo, para efetivar esse reforço. Sobre a utilização do heliponto da UTGCA para resgates aeromédicos, a gerente responsável informou que há um estudo em andamento, com a possibilidade de convênio com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Além disso, foram debatidas demandas ligadas à saúde e segurança da força de trabalho, entre elas: a instalação de módulo sanitário na P-1 para vigilantes contratados; a regularização do fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores contratados; e a criação de um plano de ação para adequação dos acessos aos equipamentos operacionais, em substituição às atuais escadas de marinheiro, que são inseguras.

A gerência informou que a obra de adequação da portaria deve ser concluída em setembro e que verificará os casos de pendência na entrega de EPIs. Quanto ao plano de ação para acessos, o encaminhamento foi aguardar as recomendações da comissão que investiga o incidente ocorrido neste mês, a fim de definir medidas mais seguras.

O Sindipetro-LP reforça que continuará cobrando soluções efetivas para garantir condições dignas, seguras e humanas de trabalho na UTGCA, em defesa da saúde e da vida da categoria petroleira.