Transpetro Alemoa
Após um período de paralisação, o Terminal de Santos retomou recentemente as operações de descarregamento de carretas de óleo combustível. A volta da atividade reacendeu uma preocupação antiga: a tentativa da gerência de implantar a operação por meio de uma empresa terceirizada.
Segundo relatos da base, a proposta da gestão é que o serviço seja executado por terceiros, mesmo se tratando de uma atividade essencial, que envolve o manuseio de bombas, válvulas e acompanhamento operacional de equipamentos da companhia — tarefas que, por definição, devem ser realizadas por operadores próprios.
O Sindipetro-LP realizou um levantamento e um intenso trabalho de base no Terminal, dialogando com os trabalhadores e trabalhadoras sobre os impactos dessa iniciativa e reforçando a importância de defender os postos próprios diante de mais uma tentativa de terceirização.
A direção do sindicato alerta que essa nova investida da gerência representa um risco concreto à manutenção dos postos de trabalho na área operacional do terminal. A categoria, que sempre defendeu a valorização do efetivo próprio e o combate à terceirização, deve permanecer atenta e mobilizada para impedir mais esse retrocesso.
Se houver essa investida da empresa, o Sindipetro-LP vai fazer a luta — com firmeza e ao lado da categoria — para garantir que o trabalho siga sendo realizado por petroleiros e petroleiras próprios.