Dia 14 de outubro
A categoria petroleira exige que o novo Acordo Coletivo de Trabalho tenha duração de um ano, para garantir segurança jurídica e preservar direitos diante das incertezas do próximo período.
O ACT 2025 vem sendo marcado por fortes embates entre a categoria e a gestão da Petrobrás. Enquanto os sindicatos cobram pautas abrangentes – como a recomposição do efetivo, avanços em saúde e segurança, isonomia entre empresas do Sistema, valorização da AMS, soluções para os PEDs da Petros e o reconhecimento da diversidade – a empresa insiste em propostas insuficientes e sucessivas prorrogações.
A categoria deixou claro que não aceita estagnação nem retrocessos e exige um Acordo Coletivo de Trabalho digno, que assegure conquistas históricas, recupere o que foi perdido nos últimos anos e projete a Petrobrás para o futuro com valorização e respeito à força de trabalho.
Depois das grandes mobilizações do dia 3 de outubro, quando os 72 anos da companhia foram marcados por atos em todo o país, a luta entra em nova fase de pressão. O Sindipetro-LP convoca a categoria para o ato nacional de advertência no dia 14 de outubro, antevéspera da reunião de negociação entre os sindicatos e a Petrobrás, marcada para o dia 16.
Os atos nas bases do Sindipetro-LP serão concentrados nos terminais Transpetro da Alemoa e Pilões, na UTGCA e no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Em cada local, grupos diferentes de trabalhadores participarão das mobilizações, garantindo que toda a categoria esteja mobilizada e na crescente.
A ação faz parte de um movimento nacional unificado, com a FNP em diálogo com a FUP para ampliar a adesão e transformar o ato em um recado claro à gestão da Petrobrás: a categoria está mobilizada e disposta a ir até o fim por um ACT justo, que valorize quem faz a empresa acontecer.
Cada voz, cada presença e cada gesto de apoio fortalecem a mobilização e mostram à Petrobrás que a categoria está unida em defesa de um ACT digno e de uma Petrobrás comprometida com seu papel social e com quem constrói sua história todos os dias. Mais do que uma pauta econômica, a luta é por respeito, segurança, valorização e soberania!