De 20 a 24 de outubro
A semana foi marcada por intensa agenda de mobilização e articulação sindical, com destaque para as ações na RPBC, nas unidades offshore e em Brasília, onde representantes da categoria estiveram em busca de avanços nas negociações pelo fim dos equacionamentos da Petros e na defesa dos direitos dos petroleiros e petroleiras no ACT.
Na segunda-feira (20), a diretoria acompanhou o processo de votação da CIPA da RPBC, participou de reunião da FNP e iniciou o plantão semanal no aeroporto do Rio de Janeiro.
Na terça-feira (21), o destaque foi a mobilização dos trabalhadores contratados do laboratório da Intertek, que protestaram contra a imposição da escala 6x1, considerada lesiva e desumana. O Sindipetro-LP esteve presente, prestando apoio e realizando panfletagem sobre a importância da isonomia alimentar e de outras pautas que envolvem os trabalhadores e trabalhadoras contratados. Ainda na terça, houve reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar do TAC 147/2024, que envolve casos de assédio e o Projeto Regional Ouro Negro da Bacia de Santos. À tarde, a FNP voltou a se reunir para discutir as pautas nacionais.
A quarta-feira (22) foi marcada por uma paralisação geral na RPBC e na UTE Euzébio Rocha, em protesto contra o turno fixo e a tentativa de impor a escala 6x1. O ato contou com o apoio de outras categorias e comemorou a vitória dos trabalhadores da Intertek, que conquistaram reajuste de 100% no VA e abono. A mobilização reafirmou a disposição da categoria em rejeitar a segunda proposta rebaixada da Petrobrás e o apoio à luta nacional pela isonomia nas escalas offshore (PL 14x21).
Na quinta-feira (23), a diretoria seguiu acompanhando as votações da CIPA e manteve o plantão no aeroporto de Jacarepaguá, além de participar do sorteio de GHEs da campanha de avaliação de agentes químicos e ruído na RPBC, dentro das ações de saúde e segurança do trabalho.
A sexta-feira (24) teve agenda nacional. Dirigentes da FNP e da FUP estiveram em Brasília, no Fórum em Defesa dos Participantes da Petros, em busca de soluções para os equacionamentos e o aporte financeiro da Petrobrás no fundo de pensão. A diretoria buscou o apoio de parlamentares como Rogério Correia (PT-MG) e Carlos Zarattini (PT-SP), que se comprometeram a intermediar uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para levar as demandas diretamente ao presidente Lula.
No mesmo dia, foi realizada uma reunião dos sindicatos das plataformas, na qual FNP e FUP unificaram reação contra os ataques da Petrobrás à categoria offshore, deliberando o envio de ofício conjunto exigindo a reversão imediata dos desimplantes e cobrando reunião emergencial com a direção da companhia. O recado foi firme: se não houver recuo, haverá paralisações nacionais.
A agenda também incluiu reunião do departamento de saúde, reunião de diretores liberados e a participação no I Fórum Científico de Hepatites da Unoeste, que abordou a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras da categoria.
