Em reunião com RH da Petrobrás
Durante reunião com o RH da Petrobrás sobre a PLR 2019, realizada na quarta-feira (29), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) cobrou o agendamento de uma reunião solicitada por ofício conjunto da FNP e FUP com a Diretoria de E&P, para tratar do recuo imediato do desimplante e do atendimento integral da pauta da categoria offshore. A lista de reivindicações inclui temas como recomposição de efetivo, isonomia entre regimes, melhorias nas condições de alimentação e alojamento, transporte, hotel de pré-embarque, segurança operacional e jornada 14×21, entre outros pontos históricos de luta.
O RH informou que nesta semana não seria possível agendar o encontro, mas que na próxima semana deverá enviar uma agenda de possíveis datas para reunião com os gerentes executivos das áreas de Exploração e Produção (E&P) da Bacia de Santos e do Rio de Janeiro, a fim de discutir o tema.
A FNP avaliará internamente a proposta, já que o pedido inicial das federações era de uma reunião direta com a Diretoria de E&P, e não apenas com gerências executivas.
O assunto foi um dos pontos centrais da reunião conjunta entre FNP e FUP, realizada na última sexta-feira (24), que marcou a unificação das reações contra os ataques da gestão Magda Chambriard, após a tentativa da Petrobrás de desimplantar unilateralmente trabalhadores do regime offshore. As federações enviaram um ofício conjunto à direção da empresa, exigindo a reversão imediata das mudanças e o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2023–2025).
As entidades reforçam que, caso a Petrobrás não recue e não restabeleça imediatamente o regime offshore — e não corrija as distorções que afetam toda a categoria —, orientarão suas bases a aprovar estado de greve e paralisar aeroportos e unidades operacionais em todo o país.
Enquanto a Petrobrás mantém o discurso de austeridade e posterga soluções para pautas históricas — como recomposição do efetivo, alimentação digna, isonomia 14×21 e aumento real de salários —, a categoria segue mobilizada e pronta para reagir.
Mais informações sobre as reuniões e próximos passos da mobilização estão disponíveis no site do Sindipetro-LP
