Direção do Sindipetro-LP e da FNP cobram respeito e coerência na jornada de médicos e dentistas 

Decisão unilateral

No dia 5 de novembro, o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista  e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o se reuniram com a gestão de RH da Petrobrás para discutir a tentativa de mudança na escala de trabalho desses profissionais de forma unilateral.

Desde 2011, o ACT estabelece jornada de 36 horas semanais para médicos e dentistas. Na época, houve ajustes equilibrados: enquanto algumas funções tiveram redução de jornada (como os vigias fiscalizadores, que passaram de 36h para 30h), outras foram equalizadas dentro da mesma lógica.

Agora, a gestão da Petrobrás quer "empurrar goela abaixo" um aumento do PHT, ampliando a carga horária sem diálogo e sem considerar a realidade dos profissionais, muitos dos quais atuam há mais de 30 anos sob o mesmo regime. Durante a reunião, o Sindipetro-LP  e a FNP exigiram que a empresa reveja o ACT e adeque as normas à realidade, evitando qualquer tentativa de transformar 135 médicos e dentistas em “balão de ensaio” para mudanças futuras de regime. 

Os representantes do RH pediram “calma” e se comprometeram a buscar uma solução sem que haja necessidade de recorrer à judicialização. O Sindipetro-LP e a FNP, no entanto, deixaram claro que não aceitarão retrocessos e muito menos a alteração de uma jornada de trabalho já praticada.

Ficou acordado que uma nova reunião será marcada para que a construção do acordo seja coletiva e transparente e não de forma unilateral como a gestão tentar fazer.