Semana de 10 a 14 de novembro
A semana da diretoria do Sindipetro-LP foi marcada por uma agenda intensa em várias frentes — mobilizações nacionais, negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, debates sobre saúde do trabalhador, atividades de base e articulação política no Rio de Janeiro e em Brasília. Mais uma vez, o sindicato reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos, da saúde e da valorização de trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás.
Na segunda-feira (10), logo nas primeiras horas do dia, representantes da diretoria partiram simultaneamente para o Rio de Janeiro e Brasília. Na capital federal, o sindicato participou de uma audiência pública no Congresso Nacional sobre os riscos da exposição ao benzeno, denunciando a tentativa de criar um “limite de tolerância” para uma substância comprovadamente cancerígena. Ainda em Brasília, a diretoria acompanhou discussões sobre o fim da escala 6x1, defendendo jornadas dignas, isonomia de direitos e a valorização dos contratados. No Litoral Paulista, a agenda incluiu perícia referente à aposentadoria especial e reuniões da CIPLAT em duas plataformas diferentes, além de encontro interno da diretoria no fim da tarde. Paralelamente, no Rio de Janeiro, houve reunião presencial com a Gerência Executiva sobre temas offshore.
Na terça-feira (11), as mobilizações pelo ACT seguiram a todo vapor. Ainda de madrugada, a agenda contou com deslocamento ao Aeroporto de Jacarepaguá, enquanto outro grupo participou de atividades do Ministério da Saúde no Congresso Nacional. No período da manhã, diretores retornaram do Rio ao Litoral Norte, enquanto outros continuaram em Brasília, incluindo participação no workshop “PLANTE: Caminho da Transição Energética”, do Ministério de Minas e Energia. Ao mesmo tempo, a diretoria reforçou a mobilização nacional na Reduc, dialogando com sindicatos do Rio de Janeiro, Norte Fluminense e Espírito Santo para pressionar a Petrobrás por uma proposta de ACT que respeite a categoria. O dia seguiu com reunião ampliada da FNP, reunião de CIPLAT e retorno de mais uma equipe ao Litoral Paulista ao final da tarde.
A quarta-feira (12) começou às 5h30 com uma grande paralisação no Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião. Equipes do Sindipetro-LP ocuparam todos os pontos de acesso — catracas, estacionamento, entrada de veículos e pontos de vigilância — garantindo organização, segurança e diálogo com próprios e contratados. A paralisação fez parte da jornada nacional de luta por um ACT digno e pelo fim das políticas de arrocho. Após o ato, houve reunião dos liberados na subsede para avaliação da mobilização. O dia também incluiu agendas no Rio e em Brasília, além das atividades do Grupo Bem Viver com aposentados e a viagem de outra equipe para o Rio de Janeiro no período da tarde.
A quinta-feira (13) seguiu com compromissos simultâneos em diferentes regiões. No litoral, ocorreram reuniões de CIPA no Terminal de Santos e na UTGCA, além de atividades de estágio relacionadas à saúde mental e ao trabalho. No Rio de Janeiro, representantes do sindicato participaram da etapa fluminense do Plano Nacional de Transição Energética, debatendo caminhos para uma transição justa e com protagonismo da Petrobrás. Ainda no período da tarde, a diretoria participou da reunião híbrida devolutiva da FNP sobre o resultado das assembleias do ACT. No fim do dia, ocorreu mais uma rodada de negociação com o RH da Petrobrás, sem avanços — a empresa não apresentou melhorias na pauta construída democraticamente no Congresso do LP e da FNP, reforçando que a direção da Petrobrás tenta empurrar a negociação para um cenário cada vez mais difícil. Assim, ficou evidente a necessidade de ampliar a mobilização e preparar a categoria para a greve.
Encerrando a semana, a sexta-feira (14) a diretoria teve reunião híbrida sobre com a FNP, também encontro da equipe de saúde e reunião dos dirigentes liberados. Além disso, houve o retorno oficial da diretoria do Rio de Janeiro ao Litoral Paulista e uma reunião com a diretoria financeira da Petrobrás, realizada no final da tarde
