para tratar dos Peds
Na última sexta-feira, 14 de novembro, representantes do Fórum em Defesa dos Participantes da Petros se reuniram com o diretor financeiro da Petrobrás, Fernando Melgarejo, para tratar do andamento das negociações relacionadas ao amplo acordo judicial destinado ao pagamento das dívidas com a Petros e ao fim dos equacionamentos.
Durante o encontro, o Fórum manifestou preocupação com a morosidade do processo e cobrou avanços concretos. Melgarejo informou que o tema já vem sendo discutido internamente com toda a diretoria da Petrobrás e afirmou que as tratativas estão progredindo. Segundo o gestor, a expectativa é de que, até o final do ano, a diretoria executiva aprove os parâmetros necessários para a negociação com o Tribunal de Contas da União (TCU), no âmbito da SESEC Consenso.
Os representantes do Fórum avaliaram que esta foi a reunião mais positiva entre todas já realizadas até o momento. Ainda assim, ressaltam que há tarefas fundamentais que precisam ser executadas, especialmente a definição de um calendário que dê segurança sobre as próximas etapas e sobre a conclusão do processo.
O diretor também se comprometeu a apresentar à diretoria os valores envolvidos no amplo acordo judicial, que permitirá a construção de um novo plano sem equacionamentos. O Fórum reforçou a cobrança pela adoção da proposta que assegura 95% do benefício líquido, sem os impactos dos PEDs.
Apesar da complexidade do tema, os representantes destacaram que perceberam comprometimento da Petrobrás em avançar nas análises contábeis e financeiras necessárias para garantir a recomposição dos benefícios. Para o grupo, o processo segue na direção correta, mas exige união, mobilização e acompanhamento contínuo por parte dos participantes.
O Fórum também destacou que, quando as definições finais forem anunciadas, será disponibilizado um simulador para que cada participante possa verificar individualmente se a migração para o novo plano é vantajosa. A ferramenta apresentará de forma objetiva o valor equivalente a 95% do benefício que seria recebido caso não houvesse equacionamentos, permitindo uma decisão segura e baseada em dados.
O momento exige coesão e engajamento da categoria. A expectativa é de que, com unidade e participação dos trabalhadores, seja possível alcançar uma solução definitiva para o passivo e garantir proteção aos direitos dos participantes da Petros.
