Governança e Conformidade
O Fórum em Defesa dos Participantes da PETROS — integrado pela FNP, FUP, AMBEP, CONTTMAF e FENASPE — realizou nesta terça-feira (18), no Edisen (RJ), mais uma reunião com a direção da Petrobrás. Desta vez, o encontro foi com o diretor de Governança e Conformidade, Ricardo Wagner, e teve como foco reforçar a urgência na aprovação dos patamares necessários para avançar no debate junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e, finalmente, viabilizar uma solução para o fim dos equacionamentos.
Os representantes do Fórum apresentaram ao diretor todo o histórico do processo, além de ressaltar a responsabilidade social da Petrobrás em relação aos milhares de participantes do plano Petros que vêm arcando, há anos, com contribuições extraordinárias insustentáveis. Aposentados, aposentadas e pensionistas — muitos com mais de 30 ou 40 anos dedicados à companhia — já não suportam mais pagar essa conta. Em uma fase da vida em que deveriam ter tranquilidade e estabilidade, o orçamento familiar está sendo profundamente comprometido por equacionamentos de grande porte, que consomem parte considerável da renda mensal.
Após oito reuniões realizadas ao longo dos últimos meses, praticamente toda a diretoria da Petrobrás já foi ouvida, restando apenas uma reunião com a presidente Magda Chambriard. A expectativa é que a Diretoria Executiva aprove, com máxima urgência, os patamares técnicos que permitirão avançar com o processo no TCU, garantindo uma solução que ofereça ao participante a possibilidade de escolha — migrar ou não migrar — com segurança e previsibilidade.
Os dirigentes reforçam que a proposta defendida pelo Fórum busca assegurar, no mínimo, 95% do benefício líquido atual, sem os equacionamentos que vêm penalizando a categoria. A avaliação é de que a reunião foi positiva: Ricardo Wagner ouviu atentamente todas as considerações e reconheceu a complexidade e a seriedade do tema.
O Fórum destaca que esta etapa de conversas com a diretoria da Petrobrás teve como objetivo apresentar o plano, esclarecer dúvidas e garantir que a companhia compreenda a gravidade social do problema. Agora, na reta final das negociações, as entidades afirmam que é fundamental que participantes, aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa permaneçam atentos e próximos de seus sindicatos e associações.
A luta pela solução dos equacionamentos é coletiva e exige mobilização permanente. As entidades reafirmam que nenhuma decisão será tomada sem considerar a defesa integral da aposentadoria e da complementação de todos os participantes da Petros.