alívio orçamentário
Medida solicitada pelo Fórum em Defesa dos Participantes da Petros permite alívio orçamentário aos assistidos pelo fundo de pensão em época de gastos elevados; benefício será facultativo para quem tiver interesse
Uma notícia importante trouxe alívio e esperança para milhares de aposentados e pensionistas da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros).
O presidente da Petros, Marcelo Farinha, confirmou nesta quarta-feira (03/12) que a fundação irá acatar o pedido do Fórum em Defesa dos Participantes da Petros — composto pela FNP, FUP, Ambep, Fenaspe e Conttmaf — e suspenderá temporariamente o pagamento dos empréstimos pessoais para os participantes que tiverem interesse.
O comunicado oficial sobre a medida será divulgado ainda hoje, segundo Farinha. A suspensão, que visa oferecer um fôlego financeiro em um período de despesas elevadas, não será compulsória, mas sim facultativa aos interessados.
O pedido do Fórum em Defesa dos Participantes
A decisão da Petros é uma resposta direta ao Ofício Carta Fórum nº 072/2025, enviado à presidência da fundação em 14 de novembro de 2025.
No documento, as entidades solicitaram, mais uma vez, a suspensão temporária dos pagamentos de empréstimos pessoais para os participantes e assistidos, com foco especial nos aposentados e pensionistas dos Planos Petros do Sistema Petrobrás (PPSP) pós-70, repactuados (PPSP-R) e não repactuados (PPSP-NR).
Prazo da Suspensão: A medida paliativa será válida por três meses: dezembro de 2025, janeiro e fevereiro de 2026.
Foco Social: O Fórum destacou a “extrema dificuldade” de milhares de aposentados e pensionistas em arcar com esses pagamentos, especialmente diante das despesas normais do dia a dia e da necessidade de recursos para as festas de final de ano.
“Sabemos que se trata de uma medida paliativa, entretanto, devido às festas de final do ano, seria um alívio muito importante, para que esses companheiros e companheiras possam confraternizar com suas famílias,” diz o ofício.
Alívio em período crítico
Um dos argumentos centrais apresentados pelo Fórum foi o impacto financeiro da antecipação do abono anual (13º) do INSS e da Petros, realizada no meio do ano. Devido a esses adiantamentos, não haverá o tradicional “extra” de final de ano e início de 2026, período que, por sua vez, concentra despesas obrigatórias como o IPTU.
A suspensão dos pagamentos por três meses, combinada com o pagamento do adiantamento da metade da parcela do abono anual previsto para fevereiro de 2026, deverá gerar uma significativa melhoria no orçamento dos participantes, ajudando-os a lidar com esses encargos.
A confirmação da suspensão por parte do presidente Marcelo Farinha é vista como um importante gesto de responsabilidade social e sensibilidade da atual gestão da Petros às necessidades de seus assistidos.
Fonte: FNP
