Uma Semana de Luta: Sindipetro Litoral Paulista mobiliza bases e define greve por tempo indeterminado

A semana da diretoria do Sindipetro-Litoral Paulista foi marcada por intensa atuação política e sindical, em um momento decisivo da campanha reivindicatória da categoria. 

Na segunda-feira, a agenda foi dedicada a debates na FNP sobre a terceira proposta apresentada pela Petrobrás. Também foram realizadas reuniões ordinárias das CIPLATs das plataformas P-66, P-70 e P-71, além do acompanhamento da solenidade oficial de posse de novos auditores-fiscais do trabalho, reforçando o diálogo com os órgãos de fiscalização e a defesa dos direitos trabalhistas.

Na terça-feira (9), a atuação seguiu concentrada na análise e apresentação da terceira proposta de ACT 2025, com reuniões de esclarecimento e debates entre a FNP e seus sindicatos, avaliando indicativos e encaminhamentos diante de uma proposta considerada insuficiente por toda a categoria.  No mesmo dia, a diretoria do Sindipetro-LP iniciou o plantão no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

A quarta-feira (10) marcou o início efetivo das rodadas de assembleias nas bases operacionais e nas plataformas. Logo nas primeiras horas do dia, petroleiros e petroleiras da UTGCA iniciaram as deliberações sobre a PLR 2019, a terceira proposta de ACT e a autorização de greve por tempo indeterminado. O dia também contou com reunião nacional da FNP para alinhamento da greve e atividades de saúde e bem-estar, como a Feira Agroecológica da UTGCA.

Na quinta-feira (11), a mobilização ganhou ainda mais força. Assembleias realizadas logo cedo resultaram na rejeição da proposta da Petrobrás e na adesão à greve por tempo indeterminado em importantes unidades, como a RPBC e a UTE-EZR. O movimento se espalhou por terminais, outras unidades operacionais e plataformas, demonstrando unidade e firmeza da categoria frente às tentativas de imposição de retrocessos. Ao longo do dia, também foram realizadas panfletagens nas unidades, chamando para as assembleias, além de reuniões do Departamento de Saúde, com foco na saúde mental. 

Outro destaque da semana foi o início da vigília por uma solução definitiva para os PEDs da Petros, em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Rio de Janeiro, com participação de diretores e associados do Sindipetro-LP, que se somam ao ato. A pressão já resultou em avanços, com compromissos assumidos pela Previc e por órgãos reguladores, além da previsão de nova rodada de negociações. A quinta-feira incluiu ainda reunião nacional dos sindicatos offshore para alinhamento da greve, reforçando a organização e a defesa do direito constitucional de greve. O dia se encerrou com reunião da diretoria para organizar os próximos passos da paralisação prevista a partir do dia 15.

Na sexta-feira (12), a categoria seguiu mobilizada desde a madrugada, com assembleias em diversas unidades, terminais e plataformas, reafirmando a rejeição à proposta da Petrobrás e aprovando a greve por tempo indeterminado. O dia foi decisivo para os rumos da campanha salarial, com destaque para a assembleia realizada na sede e na subsede do Sindicato, que encerra o ciclo de votações da semana e delibera sobre a terceira proposta, a greve e a negociação judicial da PLR 2019. A agenda incluiu ainda reuniões internas, atividades do Departamento de Saúde, participação da diretoria na vigília no Edisen, no Rio de Janeiro e finalizando a rodada de consultas nas bases do Litoral Paulista.

Encerrando a semana, no sábado (13), o Sindicato realiza a tradicional Festa de Fim de Ano na sede de Santos, momento de confraternização que acontece em meio a um dos períodos mais intensos de luta da categoria.
A luta segue, com unidade, participação e disposição para avançar na defesa de direitos, da dignidade no trabalho e do futuro dos petroleiros e petroleiras.