Sindipetro-LP denuncia e repudia com veemência a violência institucional praticada contra dirigentes sindicais

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista vem a público denunciar e repudiar com veemência a violência institucional praticada contra dirigentes sindicais durante o movimento grevista na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC), nesta segunda-feira, 15 de dezembro. A prisão do secretário-geral Marcello Bernardo e do cipeiro Fernando Ramos é um fato gravíssimo e inaceitável em qualquer sociedade que se pretenda democrática.

O que ocorreu na REDUC não foi um “procedimento policial”. Foi repressão política, foi criminalização da luta sindical, foi o uso do braço armado do Estado para tentar sufocar um movimento legítimo de trabalhadores que exercem um direito garantido pela Constituição: o direito de greve. A paralisação transcorria de forma organizada e pacífica quando, por provocação da gestão da Petrobrás, a Polícia Militar foi enviada ao local.

Em vez de diálogo, a opção foi pela força bruta: faixas arrancadas, materiais destruídos, empurrões, algemas e humilhação pública. Um recado claro de intimidação, típico de governos e empresas que não sabem lidar com trabalhadores conscientes e mobilizados. Essa ação tem responsáveis. A gestão da Petrobrás, que insiste em tratar a greve como caso de polícia e atenta contra os direitos da classe trabalhadora.

O Sindipetro-LP afirma com toda clareza: não aceitaremos a criminalização da organização sindical. Não aceitaremos que dirigentes eleitos pela categoria sejam presos por cumprir seu papel. Não aceitaremos que a greve seja tratada como ilegalidade. Quem age à margem da lei são aqueles que reprimem, intimidam e violam direitos fundamentais.

A tentativa de impor o medo só reforça nossa convicção de que a luta é justa. Não nos calarão, não nos intimidarão e não nos dividirão. A resposta à truculência será mais unidade, mais mobilização e mais resistência. Greve é direito. Repressão é crime. A luta continua.

Imagme - Sindipetro-NF