Durante a greve
A diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista tem recebido inúmeras denúncias de trabalhadores e trabalhadoras embarcados relatando tentativas de contato por parte de gestores da Petrobrás durante o movimento grevista. Segundo os relatos, as ligações têm o objetivo de induzir os trabalhadores a embarcarem ou até mesmo antecipar o embarque
O Sindicato alerta que essa prática é irregular, abusiva e inaceitável, ainda que ocorra sob o pretexto de uma abordagem “educada”. O direito de greve é garantido pela Constituição Federal, e, durante o período grevista, o contrato de trabalho encontra-se suspenso, o que significa que o trabalhador não tem obrigação de atender qualquer chamado da empresa.
Qualquer tentativa de contato nesse contexto configura forma de pressão e coação, violando frontalmente o direito de livre adesão ao movimento grevista. A empresa não pode, direta ou indiretamente, constranger trabalhadores para que informem sua posição sobre a greve ou alterem sua decisão de participação.
A diretoria orienta que, havendo qualquer tipo de assédio, pressão ou tentativa de intimidação, os trabalhadores e trabalhadoras devem denunciar imediatamente ao Sindicato, para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Esse tipo de prática não deve existir e não será tolerada.
O Sindipetro-LP reforça que a greve é um instrumento legítimo de luta da categoria e que respeitar o movimento grevista é respeitar a lei e os direitos dos trabalhadores. A categoria segue unida, vigilante e disposta a enfrentar qualquer tentativa de enfraquecimento da mobilização.
