Denúncia
A história se repete. O Sindipetro-LP está recebendo novas denúncias de trabalhadores e trabalhadoras embarcados sobre ligações feitas por gestores da Petrobrás durante a greve. Quando isso acontece em um movimento grevista, fica evidente a tentativa de pressão. O trabalhador sabe que quem liga é chefe, e esse tipo de contato gera constrangimento, independentemente da forma como a pergunta é feita. Não importa o tom da conversa. Mesmo que a ligação seja “tranquila”, é assédio.
Durante a greve, o contrato de trabalho fica suspenso. O trabalhador não é obrigado a atender ligações, responder mensagens ou dar qualquer satisfação à empresa. Qualquer contato nesse período é pressão e tentativa de coação.
Essa prática já ocorreu em Mexilhão e agora se repete na P-70. Gestores estão ligando para perguntar se o trabalhador vai trabalhar ou não. Em dias normais, esse tipo de ligação não acontece. Só surge durante a greve, justamente para pressionar.
O Sindipetro-LP já notificou a empresa por meio de ofícios informando que a categoria está em greve. Se o trabalhador não aparece, é porque está em greve. Simples assim. Não há matemática que mude essa realidade.
A orientação é clara: quem receber esse tipo de ligação deve anotar o número, fazer print e denunciar imediatamente ao Sindicato. Esses casos estão sendo mapeados e serão cobrados diretamente dos responsáveis.
Greve é direito. Assédio não. A categoria segue unida e firme na luta.
