Ontem (11/04), o Condephaat (órgão do patrimônio histórico estadual) reconsiderou sua decisão e aprovou em novo parecer a demolição de dois terços do armazém no Valongo para a construção das três torres da Petrobrás.
O parecer original sobre o tombamento da antiga estação ferroviária de Santos, de junho de 2010, previa a preservação integral do armazém. Segundo a presidente do Condephaat, Fernanda Bandeira de Mello, o secretário pediu a reavaliação do tombamento, e a decisão foi tomada para colaborar com a iniciativa da Prefeitura de Santos de revitalizar a antiga área portuária.
Segundo a Petrobrás, serão até três torres (o número não está definido) que terão capacidade para 6 mil pessoas. A primeira tem previsão de conclusão no segundo semestre de 2014.
Os 6 mil novos petroleiros que irão se instalar nessas torres estarão submetidos à gestão da UO-BS, unidade que vem demonstrando total desrespeito com a categoria. Os baixos salários, insegurança, mentiras, atitudes antissindicais e assédio moral são constantes na unidade.
Durante todo o movimento da UTGCA e plataformas, que durou 23 dias, a UO-BS se recusou a negociar os pleitos dos grevistas, tentando enfraquecer o movimento por meio de ameaças e ações na Justiça. Os novos petroleiros terão uma dura batalha pela frente.
