Gerência suspende trabalhadores que ficaram retidos na greve de 24 horas

Ação antissindical no TEBAR

O braço de ferro entre a gerência do Tebar e os trabalhadores parece não ter fim. Após um dia da greve de 24 horas, que começou a 0h do dia 1° e terminou a 0h do dia 2 de maio, os trabalhadores do Grupo receberam notificação da empresa punindo-os com um dia de suspensão. As suspensões começam, de forma escalonada, a partir da 0 hora do dia 4. É lamentável que em plena Semana do Trabalhador a diretoria da Petrobrás trate um ato legítimo com assédio e intolerância.

A alegação da companhia para as punições é de que os técnicos de operação não entregaram a planta para a contingência. Diante da situação, o Sindicato já toma providências para barrar a arbitrariedade.

Notoriamente, as condutas dos gerentes do Tebar violam os direitos dos trabalhadores, que cumpriram seu horário normal de trabalho, que se encerraria às 0h. No entanto, logo após as 14h do dia 1º, a diretoria do Sindicato tentou negociar a contingência com a gerência, conforme dita a lei de greve, e ficaram de prontidão na entrada do terminal por mais de duas horas, sem que fossem atendidos pela gerência para entrega da planta. Após esse tempo deixaram os contatos via celular e demais meios de comunicação, mas não foram procurados pela empresa até o fim da greve.

É importante que toda a categoria, não apenas do Litoral Paulista, mas das 17 bases petroleiras, cerquem esses companheiros de solidariedade. A empresa tenta, com essa medida, implantar um clima de medo e terror para evitar novas lutas. De maneira unificada, devemos dar uma resposta contundente às arbitrariedades cometidas contra os trabalhadores.