Orientações aos trabalhadores de plataformas
Em reunião com a Gerência de RH da UO-BS, na quinta-feira (12), com o Gerente de Suporte de Operações, Gerente de Segurança de Voos e Transporte Aéreo e dos Gerentes de Merluza e Mexilhão, recebemos as últimas informações referentes ao transporte dos empregados para embarcarem por Jacarepaguá.
Como publicamos anteriormente, a Petrobrás decidiu mudar os voos, antes feitos pelo aeroporto de Itanhaém, para embarque pelo Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A empresa não procurou outras opções de embarque na região, como São Paulo ou Base área de Santos, em Guarujá.
Para o SIndipetro-LP, esta mudança trata-se de prática antissindical, pois convenientemente afasta os trabalhadores da entidade sindical, responsável por fiscalizar as condições de trabalho e transporte, assim como por mobilizar a categoria quando necessário.
Porém, até que avancemos nesta questão, a empresa detalhou como será a logística para que os trabalhadores embarquem pelo aeroporto de Jacarepaguá.
Segundo a empresa, os voos para Mexilhão e Merluza serão as terças de manhã, com embarque da Operação, e as quartas, também de manhã, com embarque da Manutenção. Para isso, os trabalhadores terão que se deslocar para embarque no dia anterior. Os empregados que moram nas cidades da região da Baixada Santista receberão o equivalente a cinco horas extras. Os empregados que partirem de suas residências em São Paulo ou da rodoviária até o aeroporto de São Paulo receberão três horas extras. Os mesmos valores pagos no embarque serão pagos no desembarque para os trabalhadores.
Os empregados receberão um valor estabelecido em padrão para se apresentarem na base de Santos, no EDISA Valongo, ou terão o reembolso do trajeto casa-base, mediante nota fiscal emitida pelo taxista ou Uber. Importante nestes casos guardar os comprovantes de pagamento. No caso do Uber, o comprovante é enviado por e-mail ao usuário do serviço. As notas devem ser enviadas por e-mail para a pessoa responsável por sua viagem.
O transporte da base de Santos até o Aeroporto de SP e de lá até o aeroporto no Rio de Janeiro será responsabilidade da empresa. A empresa é também responsável pela bagagem do trabalhador. Caso não conste dados referentes a bagagens na confirmação da viagem, será necessário entrar em contato com o responsável pela viagem e solicitar a opção de passagem com bagagem. Outra opção é guardar o comprovante de pagamento da bagagem no dia da viagem para pedir reembolso posteriormente. Na ocasião do desembarque a empresa se compromete a providenciar transporte ou ressarcir o empregado que optar buscar meios próprios para se locomover.
Do Rio de Janeiro até o hotel onde o empregado pernoitará, será pago um valor para transporte referente ao trecho de deslocamento, conforme aviso enviado pela empresa por e-mail aos trabalhadores. Do Hotel até Jacarepaguá será pago um valor para transporte referente ao trecho de deslocamento.
O Sindicato solicitou a opção de transporte coletivo cedido pela empresa, que alegou que devido ao estabelecimento dos empregados em diferentes hotéis seria inviável. Porém, se os empregados decidirem ficar em um mesmo hotel ou próximos, será possível atender esta demanda.
Em caso de atraso dos voos, o pessoal da operação deverá esperar no aeroporto até o próximo embarque. Caso a espera ultrapasse quatro horas, o voo será cancelado, e os trabalhadores a bordo deverão aguardar descansando. Para a manutenção, a espera será até o final da tarde. Se não houver embarque, o período será pago como dia trabalhado e todos retornarão aos hotéis, com custos pagos pela empresa.
Todos receberão porcentagem de diária para a alimentação e para despesas pessoais.
Casos excepcionais como cancelamento de voo, atraso por fatalidades, acidente ou problemas no transito, serão tratados pela Petrobrás. Nesses casos primeiramente as reclamações devem ser dirigidas aos gerentes imediatos e ao Sindicato para resolução.
O Sindipetro-LP acompanhará os embarques dos empregados por Jacarepaguá. Qualquer dúvida entre em contato com os diretores liberados que estão acompanhando as demandas dos trabalhadores das plataformas.