Em reunião com o gerente geral do Gás da Petrobrás, Sindicato cobra demandas da UTGCA

Petroleiros em luta!

A diretoria do Sindipetro-LP esteve na terça-feira (22),  em reunião com o gerente geral do Gás da Petrobrás (UO-APGN), no Rio de Janeiro, para tratar de demandas da categoria do Litoral Paulista. Representando o Sindipetro-LP na reunião, estavam os diretores Thiago Nicolini e Fabiola Calefi.

No início da reunião, os dirigentes cobraram o preenchimento correto dos Perfis Profissiográficos Previdenciários (PPPs) dos trabalhadores. Após ação movida pelo sindicato, com pedido de perícia técnica na unidade, a justiça sentenciou a Petrobrás a incluir nos PPPs que os trabalhadores estão expostos a agentes químicos e físicos em seus locais de trabalho.

Segundo o gerente, o documento está sendo preenchido de forma correta pela empresa, o que foi contestado pela diretoria do sindicato. A ação teve vitória em primeiro e segundo grau na Justiça. O gerente disse que vai analisar junto ao jurídico da Petrobrás sobre a ação. Para o sindicato, a empresa deve cumprir a decisão que lhe foi desfavorável. Cabe a gerência da empresa aplicar o que a justiça determina.

Também foi cobrado que os trabalhadores terceirizados recebam alimentação de qualidade, sem distinção e no mesmo local do pessoal da ativa, como disposto na lei da Terceirização. Segundo o gerente do gás, está em projeto a construção de um novo refeitório na UTGCA.

O sindicato questionou mais uma vez o fato dos exames periódicos continuarem sendo feitos nos dias de folga do pessoal do turno e sobreaviso. Lembrando que até mesmo o Ministério Público do Trabalho deu parecer favorável, apoiando as críticas dos trabalhadores. Veja aqui o que foi discutido com o GG na última reunião com o corporativo, em abril.

Na mesma linha, exigimos que os treinamentos de NR-20 sejam realizados em locais e horários adequados, não durante o expediente e no local onde o trabalhador tem que dividir a atenção entre suas funções e o curso.

Outros dois pontos foram mais uma vez cobrados da gerência e mais uma vez não tivemos resposta que se chegasse numa solução. Alguns petroleiros continuam sem receber vale alimentação (cartão magnético). Da mesma forma, exigimos que a empresa providencie transporte para os petroleiros que moram em São José dos Campos, que todos os dias precisam pagar do próprio bolso condução de volta para sua cidade.

Sobre as duas questões o gerente ficou de analisar o pleito e responder assim que tiver um posicionamento. "Todos nós sabemos que a única forma de pressionar a gerência a resolver essas pendências é através da mobilização da força de trabalho. Nós já fizemos atrasos em função dos desvios de SMS e não iremos nos furtar de parar novamente para que as outras demandas sejam solucionadas. Só com luta seremos capazes de avançar. Exigindo que o nosso pleito seja respondido", concluiu Nicolini.