Com ato na Repar, FUP e FNP seguem mobilizando categoria contra venda do refino

Não à privatização

Dando sequência ao um ciclo de mobilizações nas unidades da Petrobrás contra a venda de refinarias e outros ativos, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) estão na manhã desta terça-feira (16) promovendo mobilização na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), Araucária, no Paraná.

A refinaria é uma das unidades da Petrobrás colocadas à venda. A intenção do governo é transferir para a iniciativa privada 50% do parque de refino, isso significa 1,1 milhão de barris de petróleo/dia.

Após o ato na Repar, feito em conjunto com os trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes, todos seguiram em passeata até a FAFEN.

As mobilizações acontecem após o anúncio da fase não vinculante (sem propostas formais), iniciado pela Petrobrás, referente à venda de quatro refinarias.

Nessa etapa, os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre como elaborar e enviar as propostas pelos ativos.

As refinarias negociadas nesta primeira etapa são Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Presidente Getúlio Vargas (Repar) no Paraná; e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.

Os sindipetros em todo o Brasil estão mobilizados contra a venda de ativos da Petrobrás e realizam conjuntamente assembleias, com indicativo de rejeição das duas federações, contra a pauta apresentada pela companhia para o Acordo Coletivo de Trabalho dos petroleiros (ACT). Veja mais sobre a proposta da Petrobrás aqui.

A venda de ativos impacta diretamente na vida dos trabalhadores petroleiros, próprios e terceiros, além de mexer economicamente com toda cadeia de produção das regiões onde estão sendo ofertadas, gerando mais desemprego no país.

Somente com a mobilização dos trabalhadores será possível reverter esse duro ataque à soberania, pois de outra forma, não há compromisso tanto da Petrobrás, quanto dos possíveis compradores, em absorver a mão de obra empregada nas unidades.

Estamos em luta e mobilizados!