Bases do Sindipetro-LP no Litoral Norte estão mobilizadas em defesa de direitos e contra a privatização

ACT 2019

Durante dois dias, os petroleiros do Litoral Norte, das bases do Tebar, em São Sebastião e da UTGCA, em Caraguatatuba, participaram de atrasos para falar sobre a segunda proposta do acordo coletivo da categoria, apresentado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Na quarta-feira (30) o atraso foi no Tebar, com os trabalhadores do ADM e turno. Na ocasião os dirigentes do Sindipetro-LP explicaram por que a FNP defende a greve nacional por direitos e contra o desmonte da Petrobrás, agora, e não depois do ACT. Após o atraso em São Sebastião, a diretoria do sindicato foi para o Sindipetro de São José dos Campos, para reunião executiva da FNP, que definiu, dentre outras coisas, levar a proposta do TST para as assembleias, com indicativo de rejeição da proposta e greve a partir do dia 12 de novembro. No Litoral Paulista, a assembleia será no dia 7 de novembro. 

Na quinta-feira, já com a informação das assembleias nas bases da FNP, foi dia de mobilização na UTGCA, em Caraguatatuba, com os trabalhadores do turno e ADM. O Sindipetro-LP vem conversando com a base durante todo o mês, construindo a greve nacional petroleira, marcada para começar à 0 horas do dia 26 de outubro. Com tudo organizado para que a greve acontecesse, a FUP, poucos minutos após o TST apresentar nova proposta, publicou vídeo desmobilizando a greve em suas bases, indicando assembleias, com aceitação da proposta.

Desde o anúncio da FUP, a diretoria vem conversando com os petroleiros do LP para manter a categoria mobilizada, contra a proposta da Petrobrás/TST, que retira direitos e deixa caminho livre para a privatização, que já acontece nas bases da FUP.

Para evitar o fim da categoria petroleira, é fundamental que os petroleiros rejeitem nas assembleias a última proposta do TST e aprovem a greve.

Estamos mobilizados em em luta!