Assembleia nesta quarta, 13
Na terça-feira (12), dezenas de petroleiros da ativa, aposentados e pensionistas participaram de reunião com o jurídico e diretoria do Sindipetro-LP, para falar sobre uma nova proposta de equacionamento apresentada pela Petros. (Saiba mais aqui).
Durante a reunião, que foi chamada com o intuito de tirar dúvidas antes da apresentação do presidente da Petros, os petroleiros questionaram, dentre tantos pontos apresentados, se a Petrobrás está sendo cobrada de sua dívida com o fundo da categoria e se a condicionante apresentada pela empresa não amarraria o plano a um compromisso que futuramente pode se mostrar ruim.
De acordo com o jurídico, as entidades formularam uma minuta, na qual se estabelecem alguns termos para que todas as mudanças ou dúvidas sobre a nova proposta, que impactam financeiramente na vida do contribuinte seja apreciada e decididas antes pela categoria. Dessa forma, caso algumas das ações de cobrança de dívidas da Petrobrás aportem valores ao plano, a quantia arrecadada deverá ser ou abatida de parcelas futuras, ou novamente calculadas, de forma a diminuir cada vez mais o reflexo do equacionamento sobre os petroleiros.
De acordo com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), para que as negociações para implementação do novo plano continue, as entidades representativas da categoria precisam colocar em votação em assembleia uma condicionante de que não entrarão com ações na Justiça contra a nova proposta. A assembleia acontece nesta quarta (13), a partir das 17h30 e terá a presença do novo presidente da Petros, Bruno Dias.
A nova alternativa manteve a concepção original e incorporou sugestões apresentadas pelas entidades representativas dos participantes e assistidos à proposta inicial da Petros, de primeiro realizar a cisão do pré-70 e depois efetuar o equacionamento total do déficit (2015 e 2018) por meio da combinação de contribuição extraordinária com alterações de regulamento.
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