Terceirizados são surpreendido com rescisão de contrato da Petrobrás com Grupo Benge

A História se repete

Mais uma vez a falta de critérios rigorosos para a contratação de uma empresa prestadora de serviços termina mal para o trabalhador terceirizado da RPBC. Pegos de surpresa, ao passarem os crachás para mais um dia de trabalho na refinaria no último sábado (16), os trabalhadores contratados pelo Grupo Benge descobriram que a Petrobrás rescindiu contrato com a empresa.

Os sinais estavam dados para esse desfecho quando, em outubro do ano passado, o Grupo Benge começou a dar calote em seus contratados, deixando-os sem salários, vale alimentação e convênio médico, gerando uma série de protestos da categoria. Ao não honrar os pagamentos dos próprios empregados, cujos trabalhos geraram medições que lhes garantiram receber repasses da Petrobrás, seria questão de tempo para a empresa se mostrar ineficiente para cumprir suas obrigações contratuais, o que levaram a rescisão de contrato.

No entanto, cabe à Petrobrás a “mea-culpa”, pois ao não ter filtros adequados a contratação de empresas prestadoras de serviço, expõe os trabalhadores terceirizados a situações ultrajantes, como não ter garantias de que irão receber pelo que trabalharam.

O Sindipetro-LP e jurídico do sindicato dos Metalúrgicos farão o necessário para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e qualquer valor pago como multa da Benge à Petrobrás e principalmente das medições, fruto do trabalho destes trabalhadores seja revertido para o pagamento das rescisões e atrasados.

Basta de prejudicar o trabalhador!