Mobilização e luta!
No próximo dia 30 de maio, as ruas do país voltam a ser tomadas em defesa da educação por estudantes, professores e trabalhadores do setor. Atos estão confirmados em diversas cidades do país e uma delas é Santos, cuja manifestação no dia 15 de maio envolveu cerca de 10 mil pessoas. Foi, seguramente, o maior protesto já realizado na Baixada Santista, superando as Jornadas de Junho de 2013 e o movimento #EleNão, nas eleições de 2018.
Como ocorreu no primeiro protesto, o ponto de encontro será a Avenida Ana Costa, uma das mais tradicionais da cidade, com concentração às 18 horas, na Estação Cidadania.
Para mais detalhes sobre o 2º ato em Santos, acesse o evento no facebook.
Nesta quinta-feira (23), às 18 horas, uma reunião de planejamento será realizada na sede da Apeoesp Santos, que fica na Rua Alexandre Herculano, 169. O encontro, aberto ao público, vem sendo convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e deve contar com a participação de estudantes das universidades públicas da região, como Unifesp, Unesp e Instituto Federal de Cubatão, sindicatos e todos aqueles que consideram justa a luta contra o corte de 30% na educação.
Esquenta para a greve geral
Além de ser uma continuidade à luta que eclodiu em 15 de maio em mais de 200 cidades do país, e em todas as capitais, o 2º ato em defesa da educação no próximo dia 30 também servirá para aquecer ainda mais a preparação da greve geral de 14 de junho. No caso dos petroleiros do Litoral Paulista, por exemplo, a categoria decide em assembleia no próximo dia 4 se irá cruzar os braços, se somando ao chamado das centrais sindicais.
No dia 15 de maio, a categoria já demonstrou capacidade e disposição de mobilização ao parar a RPBC, em Cubatão, e a UTGCA, em Caraguatatuba, em solidariedade aos estudantes e também em defesa da Petrobrás, que hoje vive a ameaça de venda de oito refinarias.
O principal objetivo da greve geral é barrar a famigerada reforma da previdência. Se aprovada, a proposta do governo irá exigir dos assalariados e do povo pobre do país mais tempo de trabalho e aposentadorias ainda menores, beneficiando os bancos com a inclusão do regime de capitalização.
Por isso, convocamos toda a categoria petroleira a se somar novamente aos estudantes, participando ativamente do 2º ato pela educação em Santos. Além disso, reforçamos o chamado para a assembleia, que definirá nossa participação na greve geral e nosso plano de lutas para o ACT.
Juntos, estudantes e trabalhadores podem resistir!
Crédito da imagem: Ailton Martins, do blog Frequência Caiçara